![obra 1](https://turismo.praiagrande.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/11/obra-1.png)
![obra 2](https://turismo.praiagrande.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/11/obra-2.png)
![obra 3](https://turismo.praiagrande.sp.gov.br/wp-content/uploads/2023/11/obra-3.png)
Em minhas litogravuras, há uma constante representação de corpos abandonados em suas intimidades.
Encarceradas e solitárias em seus ambientes, as personagens estão paradoxalmente em atitude de exibição de seus íntimos, de seus desejos e abismos.
Há nisso certa melancolia. Pensando a melancolia como um processo de perda ou falta, e também como incompletude dessas imagens.
Essas imagens pedem para ser olhadas, como se buscassem uma janela para o interno, almejam essa completude no olhar do outro.
Nesse processo de criação, uso a imagem na pedra, a impressão no papel, como extensão de mim mesma, imagens que saem de mim e voltam a mim, talvez como forma de “vencer o abismo”.
Todas as três obras que apresento são Maneiras Negras em Litografia e fazem parte de uma série que chamei de Abismos Artificiais.
![](https://turismo.praiagrande.sp.gov.br/wp-content/plugins/duplica/assets/img/loader.gif)