

A pesquisa está embazada em chapas de raio-x do meu corpo e mostra minha osteoporose (perda de massa óssea). Esta doença me atingiu quando menina e permaneceu até poucos anos atrás.
A osteoporose criou obstáculos e limitou meus movimentos naturais, pois os ossos – estrutura do corpo humano – poderiam se quebrar com movimentos bruscos ou em um tombo. Fui obrigada a criar atalhos para poder prosseguir meu caminho, quase como a necessidade de se criar um outro “Eu” dentro das limitações estabelecidas
Cada alfinete representa uma dor e um ganho, uma curva e um caminho, aprendizados e transformação. Ao transmutar a fragilidade em força, consegui ressignificar os momentos de dor em lições de vida e amor.
